top of page

Preservar a carne sem geladeira? Conheça algumas técnicas que ajudam neste processo


Foto: Divulgação


Antes da invenção da geladeira, criada em 1856 pelo australiano James Harrison, as pessoas dispunham de métodos alternativos para preservar os alimentos por períodos prolongados


Com o advento de novas tecnologias, veio a praticidade. Mas, nem sempre foi assim. Antes da invenção da geladeira, criada em 1856 pelo australiano James Harrison, as pessoas dispunham de métodos alternativos para preservar os alimentos por períodos prolongados, principalmente aqueles de origem animal.


No Brasil, os primeiros refrigeradores elétricos só chegaram entre os anos de 1947 e 1950, mas, e antes disso? Você sabe o que a população fazia para preservar a carne?


Conservas de vinagre e sal, além da defumação e uso de aditivos, como sal e nitrato, foram as primeiras artimanhas empregadas para conservação da carne. Inclusive, evidências indicam que os homens pré-históricos levavam pedaços de mamute para secagem ao sol, para que a camada externa da carne não apodrecesse e, assim, conservasse sua parte mais interna.


Depois, outro método que surgiu foi o armazenamento da proteína animal na banha de porco. Essa técnica consistia em submergir a carne em banha, criando uma camada protetora que impedia o contato com o ar, reduzindo, assim, a sua deterioração.

E, apesar dos modernos freezers e refrigeradores, há quem utilize essa técnica até hoje, sobretudo, quando surpreendido pela falta de energia elétrica.


Por fim, veio a defumação. O processo de defumação ou fumagem se dá pela exposição de produtos, como carnes e alguns tipos de peixes, à fumaça produzida pela combustão incompleta de alguns tipos de madeira.


Criada inicialmente para conservar os alimentos, a técnica de defumação se tornou um importante aliado da gastronomia. A carne suína de fumeiro, prato típico da região do Recôncavo Baiano, é facilmente encontrada no cardápio de muitos bares e restaurantes da Bahia.

Na empresa baiana Boi Dourado, a carne de sol tem ganhado destaque. Alimento tipicamente nordestino, o prato é produzido salgando-se e secando a proteína animal, em geral, de origem bovina.


“No frigorífico Boi Dourado, fazemos carne do sol. Pegamos a peça, coxão mole ou coxão duro, fazemos a manteiga, colocamos a quantidade de sal considerada ideal e esperamos dar a cura, o que acontece na faixa de quatro a cinco dias. Depois disso, embalamos a vácuo e colocamos nas caixas de embalagem secundária para resfriamento”, explica o gerente industrial da Boi Dourado, Adenilson Juliano.
8 visualizações0 comentário

Comments


bottom of page